segunda-feira, 5 de abril de 2010

Boneca de trapos

Um olhar doce que envolvía todo o ambiente em redor, e a bonequinha encontrava-se alí naquela prtaeleira e sorría, sorrí sempre. Tinha um sorriso fascinante, um sorriso que a tornava diferente de todas as outras, que lhe dava o brilho do olhar, a alegria do coração.
Estava alí naquele lugar á meia primavera e continuava a provocar o mesmo espanto, a mesma admiração nas pessoas.
Perguntavam qual era o preço, mas ela não o tinha.
O seu tecido era feito de bocadinhos de nuvem, os cabelos eram fios dourados do sol de verão, aquele ar, aquela maneira encantadora com a qual ela cativava as pessoas, era um dom, era um mistério que se escondia por detrás do seu vestidinho cor de amores de menina.

Girar ao contrário

Por vezes o mundo pára á nossa frente, o mundo pára e caí-nos nos pés como uma folha cai da árvore, e nós, seres humanos que somos, seres falíveís, seres sobre quem o sentimento exerce poder, ficamos imóveis e impotentes, sem forças para levantar, sem forças para reagir, como se o que somos dependesse de uma força exterior, de um força que em nada se compara a nós, que nos torna o futuro baço e que nos encruzilha o presente, fazendo com que o passado teimosadamente perdure e derrube partedo que somos, parte do que sentimos.